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Evento promovido pelo CEDH-Acolhe e DivAs do Campus de Apucarana discute autismo em adultos e sua relação com o Ensino Superior

Geral

Evento organizado pelo CEDH-Acolhe e DivAs debate o autismo em adultos e os desafios enfrentados no Ensino Superior. A programação incluiu palestras, relatos de experiências e reflexões sobre o diagnóstico tardio do TEA.
por Ana Paula Cantagalli de Aguiar publicado: 08/05/2025 09h43 última modificação: 08/05/2025 09h43

No último dia 30 de abril, o Programa CEDH-Acolhe e a Divisão de Assuntos Estudantis (DivAs) da UNESPAR - Campus de Apucarana, realizaram um importante evento voltado à conscientização sobre o autismo em adultos e suas implicações no contexto do Ensino Superior.
A atividade aconteceu no Auditório Gralha Azul e reuniu mais de 200 participantes, entre estudantes, docentes e membros da comunidade externa. A mediação foi conduzida pela psicóloga e chefe da DivAs, Ana Paula Cantagalli, e a programação incluiu reflexões sobre o diagnóstico tardio do Transtorno do Espectro Autista (TEA), suas possíveis correlações e diferenças em relação a outras condições psíquicas, bem como os desafios enfrentados por adultos no ambiente acadêmico.
De acordo com a psicóloga Ana Paula Cantagalli, coordenadora local do CEDH-Acolhe, o evento foi motivado pela crescente procura de discentes por apoio psicológico e orientações diante de suspeitas relacionadas ao autismo. “Muitas dessas pessoas relatam sinais e sintomas recorrentes ao longo da vida, o que levanta questionamentos sobre possíveis diagnósticos ou condições semelhantes. Por isso, a psicóloga Rafaela Silva foi convidada para abordar os critérios diagnósticos do transtorno, discutir quadros clínicos que se sobrepõem ou se diferenciam e explorar a relação com o histórico de sofrimento psíquico. Isso possibilitou à comunidade universitária o acesso a um conteúdo técnico, científico e qualificado sobre o tema”, destacou.
Um dos momentos mais marcantes da noite foi o relato de ex-estudantes, Andrew e Micaely, da UNESPAR- Campus de Apucarana, que compartilharam suas experiências com o diagnóstico tardio de autismo e como vivenciaram esse processo durante a graduação. Esse momento também incentivou que outros estudantes participassem das discussões e declarassem seus desafios enquanto autistas diagnosticados tardiamente.
A iniciativa contou com o apoio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NESPI), da Divisão de Extensão e Cultura e da própria UNESPAR- Campus de Apucarana, reforçando o compromisso da instituição com a inclusão, a escuta qualificada e o acolhimento em saúde mental.